New Orleans, New Orleans

Vocês sabem que eu não posto nada aqui faz bastante tempo, e eu nem sei quem ainda lê isso aqui, mas enfim, vou compartilhar meu último escrito, inspirado no som das brass bands de Nova Orleans:

I wasn't born on the bayou
And I've never been a hobo
But the blues is in my soul
and there's only one place for me to go

New Orleans, New Orleans
city of the brave, land of the bold
Motherland of all my dreams
Cradle of all our souls

Jack Dupree, the champion
was born in New Orleans
As well as Dr. John
and the others that haven't been seen

New Orleans, New Orleans
city of the brave, land of the bold
Motherland of all my dreams
Cradle of all our souls

I'm movin' away now
Driftin' from town to town
And I won't settle down
'til I get to New Orleans

And until then
I'll show that it isn't the tone of our skins
that defines who's a man
In music we're all the same
'cos music comes from soul
and that you cannot blame

New Orleans, New Orleans
city of the brave, land of the bold
Motherland of all my dreams
Cradle of all our souls

Abuso policial

Sei que não posto nada aqui faz bastante tempo, mas em frente aos últimos eventos da 56º Feira do Livro de Porto Alegre, acho que devo divulgar o vídeo:



Vejam como a polícia militar porto alegrense age frente à manifestações culturais.

When we're lost

Night falls upon dark skies
filled with crying clouds
On and on, for countless times
nature shouts it out loud

Emptiness replaces the love
The harsh feeling of loss
tears the flesh for no cause
No Heaven lies above

It rips the very core of a man
to be drowned in dispair and sorrow
Our hearts are all broken again
What could be waiting for us tomorrow?

None can tell what's our future
But very small proos can be found
once we've been fed to the vultures
or when we're lying six feet underground

Retornando à ativa!

Boa tarde, peep. Volto a postar algo no blog, agora que voltei a escrever um pouco.


We've searched for higher learning
throughout a road built by pigs
Had us a whole life full of nothing
but of intentions of blitzkriegs

Sourful feelings meet us here
finding weary corspses of mind
At our souls, lies the fear
of being spiritualy blind

Those poor of ego won't ever aford
another session of self inflicted pain
This is when they play the last chord

Just one final chapter to gain
Your bittersweet place among the horde
And to proove it all have been in vain

Propaganda

Faz muito tempo que não posto nada por aqui e o blog tem estado abandonado, já que a Lilly anda com os problemas dela e o Sarx é um bundão que nos abandonou há muito tempo, embora ainda conste ali do lado como membro da equipe. Então... não vim postar nada de relevante pra proposta desse blog específico, mas sim pra divulgar meu outro blog, criado recentemente.

O "For old times sake" é destinado pra divulgar músicas de estilos mais clássicos, ou que busquem retomar esses estilos clássicos. No geral, postei mais jazz e blues até agora. Mas podem esperar outras coisas por aí!

O endereço é 4oldtimes.


Abraço a todos os meus 666 leitores.

Problemas.

Bom, este blog nunca foi sobre a minha pessoa, até porque é um blog compartilhado... mas sabem, caros dois leitores, os problemas andam me atrapalhando até na produção de material pra postar aqui, para que ninguém leia.

As dúvidas, as incertezas, as perdas, as distrações... tudo anda me ferrando de um jeito tão espetacularmente fodido que eu até me surpreendo. Mas enfim, chega de me queixar... Afinal, quem não está fodido por aí?

Abraço a todos (ou a ninguém).

Uma coisa diferente, então!

Estava eu lá na aula de História Social e Pensamento Educacional, sexta feira passada, assistindo as últimas apresentações dos trabalhos e tal, e resolvi escrever. Acabei escrevendo uma letra de viking metal. Segue ele aí:

Death's roar comes with thunder
as Ragnarok awaits by the sea
The steel of my sword shines with hunger
Bloodshed will be our final destiny

The northern wind howls
As the heavy strom falls
But with Oden on our side
we shall not fear the valkyries ride

No woman shall weep for her kin
while the flames clame their wage
For they are all that have been
at the dawn of our age.

Gold and glory at the other side
Through rottin' corpses we'll ride
as the smell of blood fills our pride
It's time to leave, the tide is high

The northern wind howls
As the heavy strom falls
But with Oden on our side
we shall not fear the valkyries ride

Valhalla is at the next shore
My anger and lust still grow
Just some more enemies to go
To be with the gods I adore

Um gostinho sul-africano

Nesse clima de Copa do Mundo, trago uma nova recomendação musical: Hugh Masekela, um dos maiores músicos do país sede da Copa do Mundo.




Pra quem quiser conhecer mais a música do cara, entrem no blog Garimpo do Rock (garimpodorock.blogspot.com).

Querem ler algo engraçado?

Então leiam alguma coisa do universo Discworld, de Terry Pratchett!

O escritor britânico, Sir Terrence David John Pratchett, nascido em 48, é um dos escritores bretões mais renomados da atualidade. Foi o autor que mais vendeu livros na terra da Rainha nos anos 90 e é o segundo autor mais lido por lá, hoje em dia.

Terry tem um talento raro de misturar fantasia medieval e humor de uma forma magnífica e única. Até agora, li apenas um de seus livros: Guardas! Guardas!, que trata sobre uma decadente guarda noturna e tramas para assumir o controle de uma cidade, envolvendo dragões. Não vou contar mais, para não estragar a leitura de ninguém!


Enfim, fica minha recomendação e o link para o site oficial do mancebo:
http://www.terrypratchettbooks.com/

Stand By Me

Uma versão legal que uma amiga me mandou de Stand By Me, do Ben E. King, que hoje em dia é bastante conhecida na versão do John Lennon ( que foi a usada pra fazer esta versão aí).



Confiram aí, se quiserem:





Também vai junto o vídeo da versão original, do Ben E. King:


O ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira, Sócrates, deu recentemente uma entrevista ao jornal The Guardian, da Inglaterra, e proferiu uma frase extremamente infeliz, para não dizer babaca. Através do Dunga, rotula todo o povo do Rio Grande do Sul como REACIONÁRIO (palavra que, imagino eu, ele nem sequer saiba o maldito significado, afinal, ficou completamente fora de contexto). Então, deixo aqui minha nota de repúdio ao babaca e infeliz Sócrates.

O trecho da entrevista na qual ele faz essa afirmação:

The Guardian – Essa “prudência” do time de Dunga simboliza, talvez, o fato de o Brasil se considerar atualmente um país mais “sensato”?

Sócrates – Dunga é gaúcho – ele é do extremo sul do Brasil –, e eles são os brasileiros mais reacionários. A equipe dele é muito coerente com sua visão de mundo e sua formação. Eu entendo por que ele escolheu esse time. Só não acho que seja um time muito brasileiro.



Para o senhor Sócrates, uma definição de reacionário vinda direto do dicionário Silveira Bueno:

Reacionário: adj. Contrário à liberdade; referente ao partido de reação; s. m. adepto da reação política ou social.

Se quiserem uma fonte mais popular, uma rápida consulta à Wikipedia, então:


Reacionário é todo aquele que se contrapõe à Revolução, entendida como a subversão da estrutura socio-econômica e política da sociedade. É um ato que ocorre para a resolução das contradições sociais em determinado momento histórico. O reacionário é o oposto do revolucionário. O termo vem de reagir, no sentido de que os reacionários são os que reagem contra a Revolução. Foi empregado pela primeira vez no contexto da Revolução Francesa.

Na terminologia marxista, reacionário é usado como um termo pejorativo para designar as pessoas que se opõem ao socialismo.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Reacion%C3%A1rio)


Então, meus caros amigos, tirem suas próprias conclusões. Ao sr. Sócrates, espero que ele publique em algum lugar algum pedido formal de desculpas pela merda colossal que ele falou. Sei que, infelizmente, ele não vai ler esta nota. Mas eu não posso e não vou deixar passar uma generalização ofensiva dessas, seja quem for que a dispare.







Para quem quiser acompanhar a dita entrevista na íntregra, segue aí o link:
http://www.guardian.co.uk/theobserver/2010/jun/13/socrates-brazil-football-world-cup

E a tradução feita pela Zero Hora:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2940428.xml&template=3898.dwt&edition=14904&section=1015

The white man's foul exploitation

These are the words you can't ignore
Oil, slave, hooker, diamond, golden ore
They're causes of this malicious war
The conflict that the white man adores

We swept african land from freedom
Bitter hearts locked in ship's prisons
Sourful men sold for the plantations
We generated nowadays social execration

- like in the old apartheid
none can walk side by side -

Haven't the world suffered much
in those shadowy days of impunity?
Do we still want it in our clutch
to rule the others so pretensely?
 

Don't got a lot of time
Don't give a damn
Don't tell me what to do
I am the man
If there's a god up there
Something above
God shine your light down here
Shine on the love
Love of the loveless

Don't have too many friends
Never felt at home
Always been my own man
Pretty much alone
I know how to get through
And when push comes to shove
I got something that you need
I got the love
Love of the loveless

All around you people walking
Empty hearts and voices talking
Looking for and finding
Nothing

Don't got a lot of time
Don't really care
Not selling anything
Buyer beware
If there's a god up there
Something above
God shine your light down here
Shine on the love
Love of the loveless

Don't got a lot of time
Don't give a damn
Don't tell me what to do
I am the man
Love of the loveless

Lovely Bones, 25. Viciada em Goiaba e Queijo.

Esses dias eu estava ouvindo umas músicas do Cazuza onde ele diz “Para mim um vicio só não basta”.

E parei para pensar – coisa que ando fazendo muito ultimamente – em que sentido isso tem. E realmente, acho que nenhum de nós consegue manter apenas um vício. Seja qual for. Então eu andei pondo meus vícios em “cheque” para testá-los e talvez, até descobri-los melhor. Também encontrei um texto em um blog que me interessou bastante, porque me identifiquei com o vício alheio.

Alguns são um tanto nocivos – como minha tendência a me desapegar de algumas coisas de maneira fácil e de outras... Bom nem tanto – o que me leva a um estado de pseudo-depressão. Não daquele jeito molenga e entristecido, mas daquele jeito meio nervoso e revoltado com tudo à volta. Porque em dado momento, simplesmente me canso de uma coisa ao qual, dois minutos atrás eu adorava, uma eterna busca por algo que me faça saciar. E com toda essa rotina traçada ponto à ponto de faculdade/trabalho – trabalho/faculdade e com as doses do meu outro vício – dopamina – tendo sido diminuídas até serem cessadas completamente, acho que entrei um tanto em colapso.

O problema do vício é que você sempre tem que buscar mais um pouco. Mais uma dose, mais um pedaço. É andar em círculos. E eles também sempre te levam a um fornecedor, aquele na maioria das vezes, em que você deposita alguma confiança. Mas bom, um dia a casa caí.

Depois de dar uma fuçada nos meus vícios e ordená-los, vi o quanto às vezes, eles me travam ou me empurram para frente, e que fazem parte de mim em um todo.

Aquela depressão chata, que ataca nas horas em que a rotina começa a sufocar tem seu lado positivo, ela me força a dar uma pausa e olhar para dentro e procurar o que está errado. É como uma falha geral no sistema que funciona bem – até então – e daí te faz ir buscar o que causou o erro, fazer uma analise, procurar melhorar o que está ruim. E aí, da-se um passo à frente. Por mais que volte depois – e volta, por outro motivo – é um alarme que dispara, como uma dor física que te diz que algo está errado e precisa ser consertado. Com a devida atenção, é um vício que te faz evoluir.

E tem os vícios mais fáceis. Goiaba, queijo. Livros, cinema. Conversa, escrever. Gatos.

E parando para pensar, o pior dos meus vícios é a dopamina.
Usei em doses altas, por um período mais longo do que o recomendável. Mas de repente, meu fornecedor sumiu.

Então, você se torna um tanto zumbi. Procurando aqui e ali um lugar para suprir aquela falta. Mas nada é tão bom quanto o produto daquele fornecedor – ou você acha não ser – procura então se prender a outros vícios – principalmente a depressão – para suprir alguma coisa. E se encontra numa confusão de pensamentos descontentes e uma busca desenfreada, que geralmente não leva a lugar nenhum.

Uma hora passa. Sempre passa. Mas no fundo, você sabe. Ainda está lá e a qualquer momento, você vai ter uma recaída. O primeiro passo é admitir enfim.

Por agora, estou aprendendo a controlar e conviver com meus vícios – e suas consequências –, mas no fundo, eu espero sinceramente, que meu fornecedor retorne. Ou que ao menos, encontre outro vício para por no lugar.

Links interessantes:



Devaneios

Planta-se (es)cravos modernos
Os loucos sonhos externos
Tomados pelos confrontos fraternos
Perpetuando os hiatos internos
Que aproximam todos os infernos
Um sinal de paz, sorrisos doces e ternos
Não relevados pelos conflitos eternos
Dos auspiciosos domínios paternos

Na calada da noite, os dramas
- todos dormem em suas camas -
Menos o senhor e as pobres mucamas
Antigas e cruéis tramas
do torto país que se autoproclama
agente que une, que amalgama
mas que de livre, não tem um só grama.

Uma história que se articula
e durante os séculos, acumula
os problemas excluídos das flâmulas
Devaneios da nação que se intitula
livre do racismo que nos macula.

R.I.P. Dio

Morreu hoje, aos 67 anos, Ronnie James Dio, após ter perdido a luta contra o câncer. Não há muito o que se dizer nessa hora, além do óbvio: todos nós que amamos o metal sentiremos a falta de um de seus grandes representantes. Minhas condolências à tua família, e que tu descanses em paz, Dio.



Tu sempre foste e sempre será o arco-íris no escuro.

Novidade!

It's not a sin of a bum
to be on the sight of a gun
Sadness is wide spread
you can find anyone dead

A bitter taste of abandon
fill our hearts with sorrow
In every city, total boredom
Oh, their minds are so narrow

The kids marching out
of robotization factories
Cities growing in oil clouds
ignoring life of the colectivities

Children are born dying
disappearing among the mist
I find my mind flying
looking for a necessary twist

Our life is at an edge of thorns
So maybe we should be reborn
to create new ways of earning
a clean and fair political learning

Uma pequena reflexão.

Salve, salve, galerinha do mal. Desta vez não vou atormentar vocês, meus caros leitores imaginários, com outra das minhas malfadadas poesias. Vou expor alguns devaneios meus acerca de um tema que muito me preocupa, e que, curiosamente, surgiu na aula de Teorias da História esta noite.

Seguinte: uma das minhas grandes críticas ao mundo acadêmico é o fato de ele ser hermético, ou seja, se encontra fechado para o mundo exterior. É como uma pérola presa dentro da concha. E este fato gera um grande afastamento entre a produção historiográfica recente e os livros didáticos. Jim Sharpe, citando David Cannadine, já expressava sua preocupação com isso na perspectiva britânica:

"grande parte desta nova versão profissional britânica foi completamente afastada da grande audiência legai, cuja satisfação de sua curiosidade sobre o passado nacional foi um dia a principal função da história. Um resultado paradoxal deste período de expansão sem precedentes foi que cada vez mais os historiadores acadêmicos estavam cada vez mais escrevendo uma histórica acadêmica que cada vez menos pessoas realmente liam" (CANNADINE apud SHARPE, 1992)

Isso nos leva a pensar outro problema: qual o valor da nossa produção acadêmica? Michel de Certeau vai dizer que o importante é o "reconhecimento pelos pares" (DE CERTEAU, 1982). Ora, o que isso significa? Que a produção histórica só é válida se for reconhecida por historiadores. Voltamos, novamente, à questão da hermeticidade do mundo acadêmico, que cada vez mais soa como um "clube fechado", cujos benefícios são disponíveis somente aos seus associados.

Claro que não tenho a intenção de dizer que métodos mais rígidos não sejam necessários para se abordar as fontes, para constituir a historicidade de uma obra. Mas é preciso notar que cada vez mais nós, (futuros e atuais) historiadores profissionais, nos afastamos do grande público, que tem a necessidade do acesso ao conhecimento que produzimos. Caso escrevamos apenas para nós mesmos, que valor tem nossos livros? Nenhum! O conhecimento precisa circular, precisa ser adquirido por todos para que possamos viver numa sociedade mais ativa, intelectual e politicamente.

Partindo desta análise desse cárcere no qual se encontra nossa produção historiográfica, quero chegar a um assunto ainda mais sério: nossa educação.

Bem sabemos que nossa educação pública, em nível de base, é deficiente. Poucos professores, estrutura insuficiente, má remuneração e todas essas coisas que tanto já foram faladas por muitas pessoas pelo Brasil afora. É por isso que não vou discorrer sobre isso. Quero falar sobre algumas estruturas sociais que influem na nossa educação.

Nosso sistema de ensino é tecnicista, apesar de que, de acordo com a LDB, seja necessária a formação de cidadãos. Nossas escolas tratam de "preparar" os alunos para o vestibular e para o mercado de trabalho, ignorando seu desenvolvimento pleno para o exercício da cidadania. Mas isto vai além de uma mera lei imposta de cima para baixo, indiferente aos interesses que ela buscou responder. Temos que notar que nós, enquanto sociedade, pressionamos nossas escolas para que formem nossos filhos, irmãos, sobrinhos e etc adequadamente para o vestibular e para o mercado de trabalho. Curiosamente, a mesma preocupação não se repete no que trata à formação política deles. Não nos importa que eles nada (ou quase nada) entendam de democracia, dos processos políticos que nos cercam a cada minuto de nossa vida.

Mas vejam bem, isso é comum na nossa sociedade. Há bastante tempo nos preocupamos muito com nossa (sobre)vivência imediata, sem buscar grandes reflexões sobre a melhoria das nossas condições de VIDA (entendendo aí, tudo o que nos cerca: nossa relação com o meio ambiente, nossa relação conosco, nossa relação com nossos vizinhos, etc). Salvo raras exceções (que, normalmente, se encontram enclausuradas dentro do mundo hermético da academia, produzindo dentro de gabinetes), não fazemos essa atividade crítica e reflexiva. Precisamos, pelo contrário, nos preocupar em conseguir a comida para o almoço, a cama para dormir. Por tanto, para que nossos filhos não passem pelas mesmas privações que nós, exigimos do sistema que eles sejam melhor formados, para que tenham melhores cargos que nós. Doce ilusão.

Aliás, por falar em sistema, o que é esse tal sistema? Uma instituição monstruosa, que nos oprime, que nos submete à sua vontade e que nos rege. Ok, mas... o que é esta instituição? Uma idéia meramente abstrata, que representa o poder vigente do Estado. E o que é o Estado? Outra idéia abstrata que representa um grupo identificado de, pasmem, PESSOAS. Sim, nós, pessoas, constituimos o Estado e, por tanto, o sistema. Por tanto, sempre que dizemos que "o sistema é podre" estamos culpando a nós mesmos pela podridão. Mas claro que logo se tratou de afastar essa idéia mais palpável de sistema do inconsciente coletivo. É muito mais fácil atribuir culpa a uma representação abstrata do que a nós mesmos. Outro dos vícios de nossa sociedade: sempre tirar o nosso da reta.

Espero que entendam que esse texto é uma reflexão pessoal, fruto da minha vivência, das minhas leituras e das minhas observações. Não tive a pretensão de dar um cunho acadêmico a este textículo, apesar das pequenas citações (apenas as achei pertinentes ao assunto). Espero que gostem (ou não), e que comentem.

Abraço, pessoas!

E dessa vez, dose dupla!

Estava revirando meu caderno aqui pra achar o trecho inicial da Roulette Lives, que eu tinha escrito ontem à noite durante a aula de Teorias da História, e acabei achando um poema em português que eu nem sequer lembrava que tinha produzido. Não acho meus escritos em português grandes coisas, como todos sabem, mas não custa continuar tentando... até porque ninguém lê isso aqui mesmo!

P.S.: um beijo no coração pra todos os sete leitores que eu tenho (ou tive)!




Despertar


No selvagem silêncio da cidade
Sonhos soam com sons soturnos
Sempre sondando sem suavidade
Solitários, sombrios e taciturnos
Sem alguma classe ou moralidade

Ao amanhecer do ruidoso dia
O urro das máquinas cortar o ar
A dor percorre a mente que dormia
Força à bruscamente acordar
Para a sublime vida que perdia

No espelho, olha-se apavorado
Não há mais nada de familiar
Que triste rosto tenso era aquele?
Que pobre diabo sujo se via nele?
Percebe-se, então, a gritar

Na voraz vontade de vencer
Perdeu-se algo importante
E no desejo de (re)conhecer
Pode-se encontrar em sonho distante
O ser que dentro de si está a viver.

Roulette Lives

Livin' like a crazy roulette
No danger I've ever met
Always high, goin for the top
Once it starts, I cannot stop

All the coins I will ever spot
Waiting for me at the final pot
Just another day, another night
Some other snack to bite

The lights are blinkin' all around
Oh my dear, am I alive?
I cannot hear not a single sound

I can't dance, I can't jive
Stuck inside the same routtine
Playin' high for the hive
Freedom of expression
Freedom of speech
Run away from depression
Or your life it'll leech

Doesn't matter if they call you
Whitey, nigger, savage or goose
When they go for the abuse
that's when we all lose

Freedom of expression
Freedom of thought
You seek for correction
But that can't be bought

Humans as play things
The hardness of reality
Leads to cruel iniquity
Media's pulling our strings

Freedom of expression
Freedom of choice
It's a matter of perception
They will hear our voice
You must face the keepers
of liberty and life
Join the groove seekers
an ideal that never dies

If thinkin is your trouble
abandon the rules of domination
Be ready for the old struggle
for the endless liberation

The cost of their gains
is the blood in our veins
We sell it for a few grains

Arrest us for being in a brawl
We're restless and won't crawl
By your morality we won't fall

Gods of I

Hearing the screams of people
I write my saving gospel
Preaching and praising life
In the silently noisy temple

No other fool such as I
Would even dare to try
To risk his beloved neck
To speak about the past times

Indeed, it’s just for a speck
Of wise lust and selfless pride
But monotony it shall crack

I walk on with my head held high
Through the valley of fear and doubt
Comforted by no other god than I
In a colorful gleam
The sky begins to cramble
Leaving a thin shade of steam
surrounded by blood bubbles

A foul taste stains my mind
And a putrid breath unbinds
the numb sensation of death
That gets me closer to Seth

A life confined to the glass
fullfiled of acoholic stress
Indeed sad is the existence
that leads me to my senses.

Mais uma em inglês, fresquinha.

Society drains our time
Time that demands his fine
A fine that demands our lives
Lives that demand more time

An existence full of discriminations
Locked inside towers of abomination
Creating foolish senses to fake a nation
Justifying this endless exploitation

Silly small town boys
diminished to child's toys
By a sickly constituted joy
we're readied for the fields of soy

Being castrated by the filthy swines
that turn our blood into the sweetest wine
that cut our wings so we can't fly
A sentence that none alone can abide

In truth we used to trust before
But no more... But no more
Now we live as a social whore
Selling our ideas for what they adore

And there is still the saddest part
Where we were blindfolded from the start
Surviving in a reality that is set apart
Eating all dignity from the core of our heart.

Freedom Time

Dessa vez, não vou postar nada meu. Estava ouvindo um álbum da Lauryn Hill que tenho aqui no meu computador, despretensiosamente, quando esta pérola surge aos meus ouvidos. Reconhecia que o trabalho da moça aí era muito bom, mas a letra desta música, Freedom Time, em particular, é genial. Espero que gostem.





"Freedom Time"

Everybody knows that they're guilty
Everybody knows that they've lied
Everybody knows that they're guilty
Resting on their conscience eating their inside
It's freedom, said it's freedom time now
It's freedom, said it's freedom time now
Time to get free, oh give us yourselves up now
It's freedom, said it's freedom time

[First and only verse]
Yo, there's a war in the mind, over territory
For the dominion
Who will dominate the opinion
Skisms and isms, keepin' us in forms of religion
Conformin' our vision
To the world churches decision
Trapped in a section
Submitted to committee election
Moral infection
Epidemic lies and deception
Insurrection
Of the highest possible order
Destortin' our tape recorders
From hearin' like under water
Beyond the borders
Fond of sin and disorder
Bound by the strategy
It's systematic depravity
Heavy as gravity
Head first in the cavity
Without a bottom
A faith, worse than Saddam
Once got him
Drunk of the spirits
Truth comes, we can't hear it
When you've been, programmed to fear it
I had a vision
I was fallin' in indecision
Apollin', callin' religion
Some program on television
How can dominant wisdom
Be recognized in the system
Of Anti-Christ, the majority rules
Intelligent fools
PhD's in illusion
Masters of mass confusion
Bacholors in past illusion
Now who you choosin'
The head or the tail
The bloodshed of male
More confidence in the tale
Conference is in Yale
Discussin' doctrines of Baal
Causin' people to fail
Keepin' the third in jail
His word is nale
Everything to the tree
Severing all of me from all that I used to be
Formless and void
Totally paranoid
Enjoy darkness as the Lord
Keepin' me from the sword
Block for mercy
Bitter than purgatory
Hungry and thirsty
For good meat we would eat
And still, dined at the table of deceit
How incomplete
From confrontation to retreat
We prolong the true enemy’s defeat
Death to the ascendancy
Causin' desperation to get the best of me
Punishment 'til there was nothing left of me
Realizin' the unescapable death of me
No options in the valley of decision
The only doctrine, supernatural circumcision
Inwardly, only water can purge the heart
From words that fiery darts
Thrown by the workers of the arts
Iniquity, shapen in
There're no escapin' when
You're whole philosophy is paper thin
In vanity
The wide road is insanity
Could it be all of humanity
Picture that
Scripture that
The origin of a man's heart is black
How can we show up for
An invisible war
Preoccupied with a shadow, makin' love with a whore
Achin' in sores
Babylon, the great mystery
Mother of human history
System of social sorcery
Our present condition
Needs serious recognition
Where there's no repentance there can be no remission
And that sentence, more serious than Vietnam
The atom bomb is Saddam and Minister Farakkhan
What's goin' on, what's the priority to you
What authority do we do
When the majority hasn't a clue
We majored in curses
Search the chapters, check the verses
Recapture the land
Remove the mark from off of our hands
So we can stand
In agreement with his command
Everything else is damned
Let them what is understand
Everything else is damned, let them with ears understand

It's freedom, said it's freedom time now
It's freedom, said it's freedom time now
It's freedom, I'ma be who I am
It's freedom time, said it's freedom time
Everybody knows that they've lied
Everybody knows that they've perpetrated inside
Everybody knows that they're guilty, yes
Resting on their conscience eating their insides
Get free, be who you're supposed to be
Freedom, said it's freedom time now
Freedom, said it's freedom time
Freedom, freedom time now

Eu não morri!

Peguei o inicio da chuva. Tentando ir para o trabalho, sai de casa às 17hs e cheguei no trabalho às 21hs!

O problema foi... Que não sai do trabalho!

A moça que faz minha 'rendição' não saiu nem de casa e meu supervisor também não. Resumindo, fiquei 24hs no trampo. Só sai de lá na terça à noite, pra tentar voltar pra casa. E como tava um caos terrível nem meu 3g quis funcionar, daí o motivo de ter ficado off de segunda à terça.

O Rio se tornou um completo caos em menos de 12hs, essa é a maior das verdades.
A Lagoa Rodrigo de Freias virou, literalmente, uma lagoa.
A Praça da Bandeira ficou em baixo d'água.
Niterói desabou.

Isso só mostra o quanto despreparado para eventuais 'desastres' naturais nós estamos. E faz com que, levantemos as mãos e agradeçamos não ter terremotos, furacões e vulcões (ainda), por aqui, senão... Senão estaríamos extintos.

Hoje tem a fase dois: Tentar ir para o trabalho, de novo.

Desejem-me sorte!

Uma nota sobre tragédias...

Há quase um dia, vem chovendo direto no Rio de Janeiro. A cidade está um caos, com várias áreas alagadas. O prefeito da cidade, Eduardo Paes, recomendou que as pessoas não saiam de casa, se possível. Já o governador do estado, Sérgio Cabral, alerta para que as pessoas que moram em áreas de risco abandonem suas residências o mais rápido possível. O número de mortos já beira os 80.

Nessas horas, vendo, ouvindo e lendo relatos, fico pensando na falta de infraestrutura das grandes cidades brasileiras. O lixo acumulado nas ruas da cidade é incrível.

Minha sincera esperança para que esta situação seja findada o mais breve possível (E também para que a Aline esteja bem) fica aqui relatada.

Às famílias das vítimas, meus pêsames.

R.I.P. Nogueira.

Estou aqui prestando minhas condolências à família de um dos maiores jornalistas esportivos que o Brasil já conheceu, Armando Nogueira. Ele faleceu nesta segunda feira, vítima de um câncer no cérebro, e foi velado no Maracanã. Amanhã, terça-feira, será enterrado no Rio de Janeiro.


Em homenagem ao tão talentoso jornalista e escritor, deixarei algumas frases do mestre aqui:



"Gol de letra é injúria; gol contra é incesto; gol de bico é estupro."



"Heróis são reféns da glória. Vivem sufocados pela tirania da alta performance"



"Os cartolas pecam por ação, omissão ou comissão"



"No futebol, matar a bola é um ato de amor. Se a bola não quica, mau-caráter indica."





(Frases retiradas do site Globoesporte.com, imagem retirada de Globo.com)

Human ways

What would you say...
if confronted by disgrace?
Would you help others be safe,
or would you turn the other way?

Among the common sense
it's acceptably human
to abandon unknown men
at any given chance.

We're in a mental trance.
And there is no pleasant horizon
until we break through discrimination...

But a better time will come,
in spite of our tradition
that preaches our perdition.

Em busca de novas paragens

Rápidos rastros, realmente rasos
De reles roubos relegados ao acaso
Rasgam ruidosamente os sonhos
Na retórica dos relatos tristonhos

Ruge o leão, reinando o tempo que urge
Retrato da nobreza que se insurge
Roubando até as risadas do rouxinol
Que ruma ao redomoinho buscando o sol

Ah! Lá longe há de se encontrar
Novos campos, novas ocasiões
Para em nosso âmago regozijar

Não haverá lá mais ladrões
Mais pobres esfomeados ou mandriões
Há de ser nosso mais novo lar

Qualquer coisa aí.

Quero ouvir os pássaros de novo
Seus cantos precisam ecoar
As gralhas devem tomar o ar
Trazer de volta à vida, o povo.
No farfalhar que vem com o vento
vem o férreo aroma das folhas
que retira o ar das bolhas
tornando até o morto, atento

Existo em meio à desavença
A cada ideia, mais me venço
e a cada vitória, mais penso.
Torno-me réstias de esperança
num imenso mar de desespero.
Tudo o que do mundo espero
é que se viva livremente
que a paz reine eternamente.

Pluralidade.

Postam-se aqui as esperanças
Lúdicas, doces ou pretensas
Um emaranhado cheio de vidas
Restos de ilusões quebradas
Ante o fatal perigo frequente
Louvemos o pensamento constante
Ir, vir, sorrir, falar e cantar
Direitos que não se deve negar
Ainda que haja a tentação
Deve-se exaltar a aceitação
Em busca da total pacificação.


Aos meus sete leitores (sim, o número cresceu), um curto poema aí, que escrevi durante a aula de História Social e Pensamento Educacional na sexta passada.
Todos sabem que eu sou gordo e que não sou a favor dos padrões de beleza estabelecidos em nossa sociedade como forma de vida, mas li agora há pouco, no Globo.com, uma notícia que me deixou assustado. Nessa onda social de sempre vencer, de sempre querer ser o melhor em algo, não importando o custo, surge uma americana pra lá de estranha: Donna Simpson, de 42 anos e pesando 273 quilos.

Vejam só, Donna está numa luta pra entrar no Guinness Book como a mulher mais gorda do mundo. Já não lhe basta seu título de "maior mãe do mundo" (tinha 235 quilos quando deu à luz sua primeira filha, Jacqueline). "Adoraria pesar 453 kg", foi o que ela disse numa entrevista ao jornal Telegraph. Apesar disso, a dona aí ainda se considera uma pessoa saudável. Veio ela com a seguinte declaração: "Minha comida preferida é sushi. Consigo comer 70 pedaços de sushi de uma vez só". Alguém me explica onde que comer setenta pedaços de sushi numa sentada é saudável?

É só impressão, ou tem algo muito errado com o mundo? Algumas mulheres buscam a extrema magreza para serem aceitas na sociedade, para serem melhores que as outras. Esta mulher busca a gordura extrema para entrar no Guinness e se destacar, nem que de uma forma jocosa (na minha opinião). Essa lógica capitalista de vencer sempre está levando as pessoas à loucura. Estes modos de vida geram apenas angústia, ansiedade e vazio. E nestes casos estéticos, gera também problemas de saúde não relacionados ao cérebro.

Para quem quiser conferir a notícia e uma foto da Donna, eis o link: Globo.com

Descansem em paz, Glauco e Raoni.

 

R.I.P.

Estou escrevendo para prestar minhas condolências à família do cartunista Glauco e de seu filho, Raoni, assassinados em sua própria casa. O assassino, de acordo com a polícia, era conhecido da família e frequentava a mesma igreja que os dois.

Acho que está mais do que na hora de pararmos um minuto para refletir sobre nossa sociedade. Pessoas morrem por discussões, por futilidades. E não me refiro só ao Glauco, por ele ser famoso. Meu padrinho perdeu um filho de uma forma parecida... e quantas pessoas não perderam algum conhecido ou parente assim também?

Enfim, acho que devemos repensar seriamente na estrutura da sociedade em que vivemos. Devemos buscar meios de pacificar e civilizar nosso cotidiano. Quantas pessoas ainda precisam morrer para fazermos algo a respeito? Claro, é mais fácil ignorar o que acontece ao nosso redor, nos trancarmos em casa e continuar vivendo com uma falsa sensação de insegurança que mascara a verdadeira paranóia e o constante medo que nos cerca.

Chega de hipocrisia, minha gente, a coisa já está mais do que crítica.

Uma homenagem ao trabalho do Glauco:






Oh, África amada
Linda terra mátria
No passado fostes privada
dos que te tinham por pátria

Sofres com os tambores
constantes da violência
Em todos os dias morres
entregando a inocência

Manchada com o sangue,
com a dor e o ódio
A dita paz não extingue
o violento episódio.

O alvo homem busca
matar-te lentamente
Ri constante e jocosamente
enquanto teu brilho ofusca

A fome, a guerra e a doença
exploração sem licença
Frágeis tentativas de acabar
Com nosso eterno lar.

Estamos de volta!

Caros dois leitores, estive afastado um tempo por motivos técnicos. Deu pau na fiação do prédio e eu tô sem internet faz algum tempo já. Mas enfim, vamos falar de coisa (não tão) boas: volto com mais uma (não tão) adorável poesia que vocês tanto (des)gostam.


Breaking chains

No matter if you spread words of irony
There's no escape from this reality
We're bounded by the locks of destiny
Our fate may be nothing but agony

Five hundred years of exploitation and pain
Constant hatred bleeding through a million veins
The dawn is near and I'm afraid
that this injustice shall pass unpaind



Step up and take some responsibility
Remove these chains of oppresion from me
'cause my shoulders are tired of carryin' thee
Take off these shackles of slavery
'cause my feet are burnin' and I am weary!

You think you're a deity
In your fancy shrine of shame
But this faith has no place in eternity
And you are the only one to blame

No matter what you choose
that's all it's gonna be
You can either fight it
or take it for free
But there might be no other way
Not fot you, not for me

God eats god
And every god has it's day...
To fade away.

Ponha um sorriso no seu dia.

O sorriso é a distância mais curta entre duas pessoas (Victor Borge)

Festa na floresta

Inúmeras brancas explosões
perpetuadas por tolos bisões
Espalham-se pelo mundo afora
a cada minuto, até mesmo agora

Esquálidas gralhas berram
contorcendo-se em ávida fome
Ao passo em que uns mamam
aos outros, tudo some

Os pobres ratos vivem nas fezes
E os galos só tomam banho às vezes
Quando chove muito
Ou em outro acaso fortuito

Mataram o moribundo guaxinim
que ciscava no lixo alheio
No mesmo lugar, ceava o mastim
Sem preocupação ou anseio

E os cálices ao léu
reinam em qualquer bordel
Enquanto os passarinhos
ficam mudos, tão tristinhos

Mas deixe estar, deixe estar
Nessa época de ímpar bacanal
Tristeza é mais rara que o ar
Afinal, todos celebram o carnaval

Aperte minha mão

Tudo é tão difícil
vazio e sem sentido
Tudo é muito cruel
e já está perdido

Uma estranha a mais
Numa nova madrugada
Outro luar num cais
Uma ode desesperada

Quando você estiver só
Basta que venha até mim
para sorrir até o fim
Por favor, não tenha dó

Se nada mais faz sentido
procure em todo o quadro
Posso te mostrar a razão,
basta segurar minha mão.

Up In The Air (Amor sem escalas)

Ontem eu fui com uma amiga assistir Up int the Air (Amor sem escalas), em verdade, eu queria ver Sherlock Holmes, mas só tinha dublado e me recusei, então pegamos a sessão do Up. Eu já tinha lido algumas criticas sobre o filme na internet, muito boas por sinal, mas bom, de qualquer maneira é necessário ver pra crer, né? Enfim, aqui vai minha opinião sobre o filme:
Não é um daqueles filmes que você quer mesmo assistir no cinema, porém isso não torna o filme ruim. Como todo filme, é um tanto parado no começo, mas enquanto a trama se desenvolve e o filme corre para um final que você julga clichê e esperado é quando tudo muda.
A história, resumindo de maneira prática é sobre um homem que é pago para viajar pelos Estados Unidos despedindo funcionários de empresas em crise. Ryan Bingham (George Clooney), vive um estilo de vida completamente desapegado, tanto da família (suas irmãs) quanto de amigos (que ele não tem) sua vida é basicamente nos aeroportos, hotéis e carros alugados, e ele se orgulha de todas as suas milhas voadas. Mas então é quando as coisas começam a mudar o curso, uma nova funcionária na empresa de Ryan propõe uma mudança drástica, que fará com que não seja mais necessário voar pelo país. Ryan se vê diante da possibilidade de ter de permanecer no chão, isso trás muito drama e algumas risadas.
Logicamente diante do decorrer da histórias outros personagens vão surgindo, o que torna tudo interessante é o fato de ser um filme sobre pessoas para pessoas. O filme mantém o foco durante toda a trama, a trilha sonora é de arrasar e o final é surpreendente, fugindo de todo e qualquer clichê.
Eu gostei muito do filme e muito da companhia que escolhi para vê-lo. Recomendo.
Segue abaixo o trailer e o link para baixar a trilha sonora.




Trilha sonora:
Up In The Air. 


1. This Land Is Your Land - Sharon Jones and the Dap-Kings
2. Security Ballet - Rolfe Kent
3. Goin' Home - Dan Auerbach
4. Taken at All - Crosby, Stills & Nash
5. Angel in the Snow - Elliott Smith
6. Help Yourself - Sad Brad Smith
7. Genova - Charles Atlas
8. Lost in Detroit - Rolfe Kent
9. Thank You Lord - Roy Buchanan
10. Be Yourself [1971 Demo] - Graham Nash
11. Snow Before Us - Charles Atlas
12. Up in the Air - Kevin Renick

Saudações!

Depois de muitos dias sem postar nada (não sei quem se importa, ninguém lê essa joça mesmo), volto à ativa com mais uma poesia em inglês que vocês tanto ignoram! ;D Aliás, feliz ano novo a todos os 2 leitores do blog.

I dreamed a dream of hope
Of peace and understanding
I dreamed a dream of a world
where no one would die in vain
where no one would starve in pain

Oh, I dreamed a dream of love
Where men and women would be the same
where no "infidel" would be blamed
Once, I dreamed a dream...

Sundenly, it all fades away
All I see is the gloomy light
of a new pale and cold day
Is it a nightmare?

My father looked at me
And sadly said:
No, kid, you just woke up.

Blogger Templates by Blog Forum