O mundo é bizarro, indeed.

Todos sabem que eu sou gordo e que não sou a favor dos padrões de beleza estabelecidos em nossa sociedade como forma de vida, mas li agora há pouco, no Globo.com, uma notícia que me deixou assustado. Nessa onda social de sempre vencer, de sempre querer ser o melhor em algo, não importando o custo, surge uma americana pra lá de estranha: Donna Simpson, de 42 anos e pesando 273 quilos.

Vejam só, Donna está numa luta pra entrar no Guinness Book como a mulher mais gorda do mundo. Já não lhe basta seu título de "maior mãe do mundo" (tinha 235 quilos quando deu à luz sua primeira filha, Jacqueline). "Adoraria pesar 453 kg", foi o que ela disse numa entrevista ao jornal Telegraph. Apesar disso, a dona aí ainda se considera uma pessoa saudável. Veio ela com a seguinte declaração: "Minha comida preferida é sushi. Consigo comer 70 pedaços de sushi de uma vez só". Alguém me explica onde que comer setenta pedaços de sushi numa sentada é saudável?

É só impressão, ou tem algo muito errado com o mundo? Algumas mulheres buscam a extrema magreza para serem aceitas na sociedade, para serem melhores que as outras. Esta mulher busca a gordura extrema para entrar no Guinness e se destacar, nem que de uma forma jocosa (na minha opinião). Essa lógica capitalista de vencer sempre está levando as pessoas à loucura. Estes modos de vida geram apenas angústia, ansiedade e vazio. E nestes casos estéticos, gera também problemas de saúde não relacionados ao cérebro.

Para quem quiser conferir a notícia e uma foto da Donna, eis o link: Globo.com

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