E dessa vez, dose dupla!

Estava revirando meu caderno aqui pra achar o trecho inicial da Roulette Lives, que eu tinha escrito ontem à noite durante a aula de Teorias da História, e acabei achando um poema em português que eu nem sequer lembrava que tinha produzido. Não acho meus escritos em português grandes coisas, como todos sabem, mas não custa continuar tentando... até porque ninguém lê isso aqui mesmo!

P.S.: um beijo no coração pra todos os sete leitores que eu tenho (ou tive)!




Despertar


No selvagem silêncio da cidade
Sonhos soam com sons soturnos
Sempre sondando sem suavidade
Solitários, sombrios e taciturnos
Sem alguma classe ou moralidade

Ao amanhecer do ruidoso dia
O urro das máquinas cortar o ar
A dor percorre a mente que dormia
Força à bruscamente acordar
Para a sublime vida que perdia

No espelho, olha-se apavorado
Não há mais nada de familiar
Que triste rosto tenso era aquele?
Que pobre diabo sujo se via nele?
Percebe-se, então, a gritar

Na voraz vontade de vencer
Perdeu-se algo importante
E no desejo de (re)conhecer
Pode-se encontrar em sonho distante
O ser que dentro de si está a viver.

2 comentários:

    Vacão poeta? Não creio? HAuahuahauha
    Brincadeira, cara. Boto muita fé.Mandou bem no poema! =)

     
    On 21 de maio de 2010 às 21:10 Anônimo disse...

    mais um leitor, ou melhor leitora ^^

     

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