Festa na floresta
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010 by Ismael
Inúmeras brancas explosões
perpetuadas por tolos bisões
Espalham-se pelo mundo afora
a cada minuto, até mesmo agora
Esquálidas gralhas berram
contorcendo-se em ávida fome
Ao passo em que uns mamam
aos outros, tudo some
Os pobres ratos vivem nas fezes
E os galos só tomam banho às vezes
Quando chove muito
Ou em outro acaso fortuito
Mataram o moribundo guaxinim
que ciscava no lixo alheio
No mesmo lugar, ceava o mastim
Sem preocupação ou anseio
E os cálices ao léu
reinam em qualquer bordel
Enquanto os passarinhos
ficam mudos, tão tristinhos
Mas deixe estar, deixe estar
Nessa época de ímpar bacanal
Tristeza é mais rara que o ar
Afinal, todos celebram o carnaval
perpetuadas por tolos bisões
Espalham-se pelo mundo afora
a cada minuto, até mesmo agora
Esquálidas gralhas berram
contorcendo-se em ávida fome
Ao passo em que uns mamam
aos outros, tudo some
Os pobres ratos vivem nas fezes
E os galos só tomam banho às vezes
Quando chove muito
Ou em outro acaso fortuito
Mataram o moribundo guaxinim
que ciscava no lixo alheio
No mesmo lugar, ceava o mastim
Sem preocupação ou anseio
E os cálices ao léu
reinam em qualquer bordel
Enquanto os passarinhos
ficam mudos, tão tristinhos
Mas deixe estar, deixe estar
Nessa época de ímpar bacanal
Tristeza é mais rara que o ar
Afinal, todos celebram o carnaval
Hum, acho que algumas palavras deveriam ser substituídas, mas a essência, esta boa...
Massa!!!
Gostei do ar de crítica a nossa sociedade podre que não para de pensar cada vez mais em si, enquanto os outros morrem a mingua!
Ao menos eu entendi assim!
E não digam nada!
Assim é a poesia!
auhuhAHUhua
Reafirmo que você está escrevendo muito bem em português.