Em busca de novas paragens

Rápidos rastros, realmente rasos
De reles roubos relegados ao acaso
Rasgam ruidosamente os sonhos
Na retórica dos relatos tristonhos

Ruge o leão, reinando o tempo que urge
Retrato da nobreza que se insurge
Roubando até as risadas do rouxinol
Que ruma ao redomoinho buscando o sol

Ah! Lá longe há de se encontrar
Novos campos, novas ocasiões
Para em nosso âmago regozijar

Não haverá lá mais ladrões
Mais pobres esfomeados ou mandriões
Há de ser nosso mais novo lar

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