Devaneios
terça-feira, 18 de maio de 2010 by Ismael
Planta-se (es)cravos modernos
Os loucos sonhos externos
Tomados pelos confrontos fraternos
Perpetuando os hiatos internos
Que aproximam todos os infernos
Um sinal de paz, sorrisos doces e ternos
Não relevados pelos conflitos eternos
Dos auspiciosos domínios paternos
Na calada da noite, os dramas
- todos dormem em suas camas -
Menos o senhor e as pobres mucamas
Antigas e cruéis tramas
do torto país que se autoproclama
agente que une, que amalgama
mas que de livre, não tem um só grama.
Uma história que se articula
e durante os séculos, acumula
os problemas excluídos das flâmulas
Devaneios da nação que se intitula
livre do racismo que nos macula.
Os loucos sonhos externos
Tomados pelos confrontos fraternos
Perpetuando os hiatos internos
Que aproximam todos os infernos
Um sinal de paz, sorrisos doces e ternos
Não relevados pelos conflitos eternos
Dos auspiciosos domínios paternos
Na calada da noite, os dramas
- todos dormem em suas camas -
Menos o senhor e as pobres mucamas
Antigas e cruéis tramas
do torto país que se autoproclama
agente que une, que amalgama
mas que de livre, não tem um só grama.
Uma história que se articula
e durante os séculos, acumula
os problemas excluídos das flâmulas
Devaneios da nação que se intitula
livre do racismo que nos macula.