Devaneios

Planta-se (es)cravos modernos
Os loucos sonhos externos
Tomados pelos confrontos fraternos
Perpetuando os hiatos internos
Que aproximam todos os infernos
Um sinal de paz, sorrisos doces e ternos
Não relevados pelos conflitos eternos
Dos auspiciosos domínios paternos

Na calada da noite, os dramas
- todos dormem em suas camas -
Menos o senhor e as pobres mucamas
Antigas e cruéis tramas
do torto país que se autoproclama
agente que une, que amalgama
mas que de livre, não tem um só grama.

Uma história que se articula
e durante os séculos, acumula
os problemas excluídos das flâmulas
Devaneios da nação que se intitula
livre do racismo que nos macula.

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