Sem nome, nº 13
quinta-feira, 23 de agosto de 2012 by Ismael
Suam as mãos, soa o coração
Ritmo incandescente do futuro.
O tempo vive em eterna retração
Faltam segundos, sobram muros.
Sua o coração, soam as mãos
A continência é só um sussurro.
Roubam-me até minha contradição
O mel disfarça qualquer murro.
Gangrena, febre e vil podridão!
As sinapses de um cérebro infiel
Tesas glândulas 'inda denunciarão.
Sorrisos e promessas de papel
Que sobra para o povo, então?
Jogam-se os amanhãs ao léu!